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    Utilizadores da Apple e da Google podem estar a ser espiados há décadas

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    Política das autoridades dos EUA da década de 1990 obrigou empresas a diminuir nível de segurança. Apesar de a medida já não estar em vigor, equipamentos continuam com fraca proteção de invasores.
    Uma falha de segurança “monumental” nos equipamentos da Apple e da Google está a deixar vulneráveis a ataques de ‘hackers’ os smartphones e computadores das marcas, sobretudo quando os utilizadores acedem aos chamados sites “seguros” na Internet.
    A falha resulta, segundo o Washington Post, de uma antiga política do governo dos Estados Unidos da América, imposta na década de 1990, que proibia a exportação de produtos com elevados níveis de encriptação para outros países, revelam os investigadores que descobriram o problema. Estas restrições foram abandonadas no final dos anos 90 mas os fabricantes continuaram a usar os mesmos softwares, que entretanto foram comercializados para todo o mundo e, inclusivamente, nos próprios Estados Unidos. A falha só foi detetada nas últimas semanas por especialistas que procuraram forçar os browsers – navegadores para a Internet – a usar a encriptação mais fraca e, em poucas horas, conseguiram acesso a palavras-passe e outras informações privadas dos utilizadores, podendo até lançar um ataque mais vasto em vários sites, apropriando-se, por exemplo, do botão de ‘Gosto’ na página do Facebook.
    Os piratas informáticos conseguem, no limite, explorar a forma como os computadores se ligam aos ‘sites’ seguros, já que os navegadores trocam ‘palavras chave’ com as páginas da Internet de forma a verificar a sua segurança. Quando estas chaves são fáceis de identificar, os ‘hackers’ conseguem intercetar as comunicações.
    Esta vulnerabilidade demonstra que as medidas tomadas pelas autoridades norte-americanas, incomodadas com a encriptação cada vez mais forte dos smartphones, trouxeram graves problemas de segurança, uma vez que todas as empresas tecnológicas foram obrigadas a fornecer portas de acesso aos seus sistemas para garantir que os agentes da lei não teriam problemas se, eventualmente, fosse necessário vigiar um ou mais utilizadores. Matthew D. Green, um criptógrafo da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que ajudou a investigar esta falha de encriptação, disse ao Washington Post que qualquer solicitação no sentido de enfraquecer a segurança acrescenta aos sistemas uma complexidade que os ‘hackers’ podem explorar.
    A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU na sigla inglesa), uma ONG que defende os direitos e garantias individuais, já demonstrou preocupação com o tema e um dos especialistas em tecnologia da organização, Christopher Soghoian, disse mesmo ao Washington Post que não é possível manter, em simultâneo, “um modo seguro e um modo inseguro”, pelo que esta falha terá impacto, no limite, em todos os utilizadores.

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