Ao som das músicas “kandengue atrevido”, “Tu és o amor”, “kuma kwa kie”, o cantor angolano Yuri da Cunha encantou os mais 43 mil espectadores que estão presente no terceiro dia do festival de música Meo Sudoeste, que se realiza em Zambujeira do Mar (Portugal).
O artista, foi um dos cabeças de cartaz para este terceiro dia do festival, agitou a efusiva plateia quando cantou e encantou com a música “Atchu tchutcha”, do seu mais recente álbum, sendo acompanhado pela efusiva plateia.
Em aproximadamente 40 minutos, o considerado “Show Man”, não deixou os seus créditos por “mãos alheias” mostrando os seus dotes de excelente bailarino, nas músicas “Simão” e uma mistura de várias músicas, ao fechar a sua apresentação.
Yuri da Cunha disse que a sua participação vem mostrar o franco desenvolvimento da música angolana. Segundo o cantor, foram convidados também a dupla B4, que dignificou o país.
“Somos artistas de dois estilos diferentes, mas partilhamos o mesmo palco num dos maiores festivais de música da Europa, o que vem mostrar que estamos a trilhar bom caminho”, realçou.
Vão actuar ainda no festival, que vai decorrer até as primeiras horas de domingo (10), o brasileiro Seu Jorge, o britânico Jamie Cullum, o dj sueco Alesso, considerado um dos maiores artistas de música electrónica da actualidade.
O Meo Sudoeste decorre durante cinco dias, começou na quarta-feira (06) vai até domingo (10), dividido em três palcos, palco Meo, Santa Casa e o palco Moche Room.
o angolano Yuri da Cunha aqueceu, e bem, os ânimos com um concerto que teve até direito a uma versão de “O Bacalhau Quer Alho”, êxito pimba de 1996 de Saúl Ricardo, conhecido como “pequeno Saúl”, como forma de mostrar o seu apreço pela proximidade entre Portugal e Angola.
