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    Artista plástico angolano Armando Scoott almeja vencer o prémio “Leão de Ouro”

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    Por: Iraneth da Cruz

    Formado na Direcção Nacional de Formação Artística em Luanda, Armado Scoott é um artista plástico natural de Luanda e conta com inúmeras formações no campo das Artes Plástica, entre as quais Curso de Cartoon, feito no estúdio Olindomar, em Luanda, no ano de 2008; curso de Bela Artes na Universidade Lusófona de Lisboa, de 2012 à 2015.

    Armando Scoott actualmente representa a (BJAP)- Brigada Jovem de Artistas Plásticos de Angola em Portugal. E, nos últimos anos, tem estado dividido entre Angola e Portugal, em busca da realização dos seus grandes sonhos. Depois de ter sido 15 vezes premiado em vários países e já depois de ser reconhecido por grandes galerias e instituições privadas e públicas no mesmo estado, Scoott almeja vencer o maior prémio das artes a nível internacional: (O Leão de Ouro da Bienal de Veneza/ Itália) e pretende continuar a trabalhar para ser melhor reconhecido em Angola e a nível internacional.

    Em entrevista ao Platinaline, Armando contou que as suas paixões assumem-se sem rodeios nas áreas das Artes, Moda, Arquitectura, Cinema e Publicidade, porém as Artes Plásticas (Pintura) ocupam especial destaque, tendo já sido galardoado com 15 prémios e em distintas áreas.

    Scoott tem na sua lista de coleccionadores instituições como: Embaixada da Itália em Angola, Embaixada de Angola em Portugal, Museu Cristiano Ronaldo, Agência de moda Hadja Models, Galeria All de Lima Pimentel, em Luanda, e outros coleccionadores privados.

    Platina Line: Como surgiu o bichinho pelas Artes Plásticas?
    Armando Scoott: O bichinho começou desde muito cedo. Lembro-me de que, na minha antiga casa, tinha eu os meus 8 aninhos, riscava todas as paredes de casa e os meus pais passavam-se comigo, sem sabermos que me tornaria nesse artista hoje felizmente reconhecido.

    Platina Line: Fala-nos como foi a tua primeira exposição?
    Armando Scoott: A minha primeira exposição colectiva foi aos 11 anos de idade. Foi uma exposição organizada pela Televisão publica de Angola, onde venci o meu primeiro prémio, um simbólico televisor. Em 2012, realizei a minha primeira exposição individual intitulada “A Arte pela Mulher”, uma exposição na qual fiz uma homenagem à todas as mulheres batalhadoras, desde zungueiras, taxistas, arquitectas, vendedeiras ambulantes, camionistas, irmãs, economistas, primas, avôs e sobretudo mães, que nunca deixaram de acreditar nelas mesmas pelo facto de serem mulheres, contribuindo para uma determinada sociedade e actualmente ocupando cargos que antes só nos os homens desempenhavam.

    Platina Line: Há quanto tempo estás no mundo da arte?
    Armando Scoott: É muito complicado dizer a quanto tempo pinto, pois eu pinto desde muito pequeno, desde os 7. 8 anos, mas profissionalmente pinto há 9 anos, considero desde que terminei com êxitos os estudos na Direcção Nacional de Formação Artística em Luanda, isso em 2009.

    PL: O que retratas nas suas obras?
    AS: Eu pinto tudo, mas tudo mesmo! Tento fazer um retrato de tudo aquilo que vivo e respiro. Abordo inúmeros temas, principalmente os que mais me preocupam, ou que acho muito difícil de pintar. Embora tenha uma decaída pelo realismo e pelo surrealismo, estou numa fase em que estou a trabalhar muito o hiper-realismo.

    PL: Quantas exposições já fizeste?
    AS: Actualmente só fiz uma exposição individual, a que realizei em 2012, ano em que fui viver em Portugal, que se intitulou “ARTE PELA MULHER”. Mas é quase impossível dizer agora quantas exposições colectivas já participei, pois são muitas (risos). Só o tempo que vivo em Portugal tive a oportunidade de expor em mais de 5 países.

    Algumas exposições em que participei:
    Exposição Museu de Histórias Naturais em Luanda 2006-2008;
    Exposição Galeria Celamar (CoopeArte) 2011 em Luanda;
    Exposição Museu da Antropologia 2009 em Luanda;
    Representou Angola na grande Amostra “Yeosu Korea” em 2011 na Coreia;
    Exposição Galeria Campus da Justiça (em Lisboa, Portugal em 2012);
    Exposição de Arquitectura Universidade Lusófona de Lisboa 2013 /2014;
    Exposição Galeria Municipal do 11 (em Setúbal, Portugal 2016 );
    Exposição (área Metropolitana de Lisboa 2016);
    Exposição na ( CAE-Centro de Artes e Espectáculos Figueira da Voz 2015 / 2016/2017);
    Exposição (Carrossel do Louvre em Paris, França 2016);
    Exposição (Castelo Branco Artes ’17 ) Portugal e
    Exposição (INDEX- Internactional Disigner Exibhition 2017 ) no Word Trade Center, Dubai.

    PL: Qual foi a exposição que mais te marcaram?
    AS: Sem sombra de dúvidas, a exposição no “Corrousel Du Louvre”, em Paris! Foi mágico, tinha eu 25 anos e não estava a acreditar que iria expor no Louvre com aquela idade e tão cedo. Eu sempre estudei o Museu do Louvre no médio em Luanda e, sinceramente, preguei um susto quando me foi feito o convite para lá expor pela minha actual galeria que me representa em Portugal. Fiz muitos contactos e conheci muitos artistas de vários países. Foi um ponto muito alto da minha carreira, nunca me vou esquecer disso!

    PL: Qual é o teu público alvo?
    AS: Eu pinto para o público em geral, mas, felizmente, as elites, galerias e coleccionadores privados me têm solicitado muito. O que é bom para qualquer artista.

    PL: Quais são os países onde já fizeste exposições?
    AS: Os países onde fiz as minhas exposições são: Angola , Coreia , Portugal , Espanha , França e Dubai.

    PL: Na tua opinião, como está o mercado das Artes Plásticas em Angola?
    AS: O mercado artístico angolano está saudável e a crescer gradualmente. Sempre que venho a Angola, encontro artistas novos e com uma vontade enorme de trabalhar. Felizmente, temos artistas em todos os cantos do país, de Cabinda ao Cunene, mas nem todos têm grandes oportunidades devido à carência de ensino artístico nas outras províncias.

    PL: Há alguma tendência a melhorar?
    AS: Há sim, se houver maior interacção entre a nova geração de artistas e os graúdos, vulgo “kotas das artes”. Agora que temos o CEART a funcionar, acredito que, nos próximos anos, Angola terá mais quadros no ramo artístico, porque é preciso apostar na formação.

    PL: A arte está presente no teu quotidiano?
    AS: Sim sempre! Eu pinto tudo aquilo que vivo e até o que não vivo! (Risos).

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