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    RRPL faz história e protagoniza uma das maiores enchentes do ano no Cine Atlântico com a Batalha dos Gigantes

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    Por: Sue de Oliveira

    Fotos: Victorino Gonçalvez

    Revisão: CAnga Tomás

    A RRPL, a principal liga de batalhas de Rap no país e uma das mais influentes da lusofonia, protagonizou na noite de sábado, 16 de Dezembro, uma enchente histórica no Cine Atlântico com a “Batalha do Gigantes”, evento especial que acontece anualmente, e desta vez colocou frente a frente na arena os novos gladiadores e os veteranos, tendo sido, a nível de público, um dos maiores eventos realizados na referida sala de espectáculos no corrente ano.

    A organização e produção esteve a cargo da agência Music On e da equipa do Partido, fruto de um acordo celebrado entre Fly Skuad, CEO da liga, e Man Renas, representante das outras duas marcas citadas, e tudo culminou na concepção de um evento de qualidade, tanto logisticamente, quanto tecnicamente, apesar das falhas de som que foram devidamente superadas.

    PERFORMANCES

    Pelo palco passaram vários artistas, entre os quais Eva Rap Diva, Pirline, MOB, Sarissari, Slash Stanna, Khris Mc, Duc e Niiko, Ascensão, HDA e directamente de Portugal, o convidado especial, Phoenix RDC, que para além de cantar ofereceu exemplares do seu álbum “American Express”

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    CONFRONTOS DA NOITE

    Com um cartaz composto por sete “confrontos”, tudo começou com a batalha entre Tango MC, a defender o seu posto de veterano, e Small MC, o novato, e ambos, com um arsenal forte e postura confiante, fizeram valer a sua presença no maior evento de Rap do ano, porém foi Tango MC quem mereceu o favoritismo do público. Na sequência Paizão e Magnata, uma luta acirrada, mas que ainda assim deixou a desejar tendo em conta a expectativa, porém Paizão usou bem a sua popularidade e foi várias vezes aplaudido em uníssono pela plateia e tido como o vencedor, mas os destaques da noite ficaram a cargo de Jeucal, que enfrentou a destemida Meduza MC na sua despedida da liga, e que despedida! E deu um show de poesia, atitude e criatividade, tendo sido, para muitos, a melhor batalha da noite.

    Maestro Beya, um veterano que dispensa apresentações, defrontou Paulo Mbala e foi dado como vencedor de forma unânime. Terêncio MC, das Terras do Bago vermelho, e Punchlineiro, o menino do Palanca, protagonizaram uma batalha em que, de forma clara, Punch derrotou o seu adversário, com as suas rimas bem elaboras, com muitos trocadilhos e duplos sentidos. Tanay Z, um nome conhecido na Batalha dos Gigantes, enfrentou o gladiador Beiby Lux, que mesmo com toda a sua notável preparação, não foi o favorito da batalha, mas os dois protagonizaram o confronto mais disputado da noite, e Beiby merece todo o reconhecimento e força pela sua coragem e ousadia, apesar de o benguelense Tanay Z ter sido o vencedor. E, por fim, o grande destaque da noite, Mente Mágika vs Salomão Rei. O actual campeão da liga, que muitos consideravam ser o adversário ideal para o Mente Mágika, foi superado com classe e total dominância e apesar do dever de casa bem feito. Mente Mágika saiu vencedor e foi para casa com o alívio e sentimento de dever cumprido, reafirmando mais uma vez que é o melhor da lusofonia, mesmo sem ter passado em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, tal como Ronaldo é o melhor do mundo, mas nunca tinha passado em Angola (uma das dicas que o Mente deu durante a batalha).

    É importante realçar que a Batalha dos Gigantes deve ser encarada tal e qual uma partida de futebol amigável; não há muita coisa em jogo além da responsabilidade de levar entretenimento ao público, é um bónus da RRPL preparado carinhosamente para a quadra festiva e as vitórias ficam a critério dos presentes e de quem vê os vídeos posteriormente disponibilizados no canal do YouTube.

    NOTA CRÍTICA

    Para que o evento fosse literalmente perfeito, faltou quebrar o cliché dos atrasos, situações que podiam ser evitadas com a devida preparação e dinamização, mas, infelizmente, houve duas horas de atraso para o início das batalhas, intervalos demasiado longos entre as performances e as apresentações dos gladiadores e a clara insatisfação dos presentes diante dessas falhas, mas tudo terminou como se esperava, vitória para o movimento Hip Hop e um novo capítulo registado.

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