Os Buraka Som Sistema editam esta segunda-feira o álbum “Komba”, que é o nome dado à festa africana que se faz sete dias depois de a pessoa morrer . A banda deu uma entrevista ao site Myway e falou sobre o novo trabalho.
“É um disco de grupo, mais do que o Black Diamond que era um disco de projectos que saiam do computador directamente para o CD”, afirmou J Wow, que explicou que neste trabalho se nota “que Buraka passou muito tempo na estrada a tocar como banda, a interagirmos uns com os outros a nível musical, fizemos muitos concertos. Quando nos sentámos para começar a trabalhar num disco novo, havia as bases electrónicas, mas sentámos logo uma necessidade de tentar responder por exemplo à questão de que vozes que ter ou não a cantar nas músicas”.
“A maneira como nos apróximamos a este álbum foi um bocado diferente, decidimos fechar-nos num cofre e ficar lá algum tempo a trabalhar e daí saiu um álbum mais de banda”, acrescentou DJ Riot.
Komba conta com a participação de nomes como Afrikan Boy, Kaysha,Sara Tavares , terry Lynn, Roses Gabor, Stereotyp, Mixhell e Bomba Estéreo e Conductor explicou o porquê de tantos convidados: “Quando começamos a fazer um disco é importante para nós ter pessoas que conviveram connosco durante o tempo todo de promoção e com quem nos identificamos com o som que eles fazem”.
Kalaf explicou ainda que a identidade da banda se foi construindo à medida em que iam dando concertos: “As pessoas queriam ver Buraka no palco, e foi meio que aos trambolhões, cair, levantar, mas acho que conseguimos”.
com My Way